Área de especialização com foco na saúde feminina, a ginecologia pode prevenir e tratar uma série de condições clínicas
A ginecologia é a especialidade médica que se ocupa do estudo e tratamento das doenças do sistema reprodutivo feminino, incluindo órgãos como ovários, útero, vagina e mamas. As mulheres devem fazer visitas regulares ao ginecologista para manter a saúde em dia e prevenir doenças. O especialista também pode ajudar a esclarecer dúvidas sobre sexualidade, contracepção, menopausa, gestação, entre outros assuntos relacionados à saúde feminina.
Quem é a médica ginecologista?
A Dra. Aline Leite é ginecologista obstetra com especialização em reprodução humana, com consultório localizado na Mooca, zona leste de São Paulo. A médica tem experiência de mais de 20 anos na área.
Ao finalizar a especialização em ginecologia, a Dra. Aline cursou Patologia do Trato Genital Inferior. Alguns anos após atuar com exclusividade em ginecologia e obstetrícia, a especialista buscou por novas atualizações na área, tendo começado a trabalhar com reprodução humana, que se tornou sua nova paixão.
Quando ir ao ginecologista?
É recomendado que as mulheres comecem a visitar o ginecologista regularmente a partir do início da idade adulta ou quando dão início às suas atividades sexuais. No entanto, a idade exata em que uma mulher deve começar a fazer visitas regulares ao ginecologista pode variar de acordo com fatores como histórico médico pessoal e familiar, saúde sexual e outros fatores de risco.
Em geral, é recomendado que as mulheres visitem um ginecologista pelo menos uma vez por ano para fazer um exame pélvico, um exame de mama e discutir qualquer problema de saúde ou preocupações que possam ter. Além disso, as mulheres devem buscar ajuda médica se apresentarem sintomas incomuns, como dor pélvica, sangramento vaginal anormal, irregularidade menstrual, corrimento vaginal anormal ou outros sinais que possam indicar uma condição de saúde.
Ginecologia: quais são os principais exames solicitados pela médica?
Alguns exames são muito característicos do universo da ginecologia. No entanto, é importante destacar que a solicitação deles varia de acordo com as necessidades de cada paciente. É de fundamental importância seguir as orientações médicas, realizando os exames de acordo com a faixa etária e o histórico de saúde.
O Papanicolaou, também chamado de colpocitologia oncótica, é um exame ginecológico que tem por finalidade detectar alterações nas células do colo do útero que possam indicar a presença de câncer ou lesões pré-cancerígenas.
Durante sua realização, a médica coleta uma pequena amostra de células do colo do útero e as envia para análise em laboratório. Assim, é possível detectar alterações que possam indicar a presença de HPV (vírus do papiloma humano), que é o principal fator de risco para o câncer de colo do útero, vagina e vulva.
A ultrassonografia pélvica é um exame de imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens em tempo real dos órgãos localizados na pelve da mulher, como o útero, os ovários, as trompas de falópio e a bexiga.
O método avaliativo é realizado com a paciente deitada em uma maca e um gel é aplicado na região abdominal inferior. A ginecologista desliza um transdutor sobre o abdômen da mulher para captar as imagens dos órgãos pélvicos.
Também é possível realizar a ultrassonografia pélvica pela via transvaginal, na qual o transdutor é inserido na vagina para obter imagens mais detalhadas dos órgãos pélvicos. Nesse caso, a paciente deve estar com a bexiga vazia.
A colposcopia é um exame ginecológico que permite visualizar o colo do útero, a vagina e a vulva com mais detalhes, fazendo uso de um instrumento chamado colposcópio. O teste é indicado quando há suspeita de alterações no colo do útero detectadas em exames como o Papanicolaou.
Durante o teste, a paciente é posicionada na mesa de exame e é inserido um espéculo vaginal para visualizar o colo do útero. Em seguida, o colposcópio é posicionado próximo à abertura vaginal, permitindo a visualização ampliada do colo do útero, da vagina e da vulva.
O colposcópio é um instrumento que permite iluminar e ampliar a visão das estruturas ginecológicas, permitindo à médica identificar possíveis alterações, como áreas com coloração anormal ou lesões. Quando alguma lesão é identificada, pode ser necessário realizar uma biópsia para determinar se há presença de células cancerosas.
O exame clínico das mamas consiste em uma inspeção visual e uma palpação das mamas e linfonodos axilares, em busca de nódulos, alterações na forma, tamanho ou textura da mama, secreções e alterações na pele ou nos mamilos.
Nesse sentido, é fundamental destacar a importância do autoexame dentro da ginecologia, o qual deve ser realizado pela própria mulher, que pode examinar suas mamas em frente a um espelho, verificando alterações na forma e na aparência do órgão, em busca de alterações na textura e na sensibilidade. Vale lembrar que o autoexame não substitui, sob nenhum aspecto, o exame clínico das mamas.
Pedidos de exames de sangue para avaliação geral da paciente
Os pedidos de exames de sangue para avaliação geral da paciente podem variar de acordo com a necessidade clínica de cada caso e as características individuais da paciente. Alguns dos exames de sangue mais comuns que podem ser solicitados para uma avaliação em ginecologia incluem:
- Hemograma completo: avalia as células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas;
- Glicemia: identifica os níveis de açúcar no sangue e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento do diabetes;
- Colesterol total e frações (HDL, LDL, VLDL): mensuram os níveis de colesterol no sangue, que podem estar associados a patologias cardiovasculares;
- Triglicerídeos: examinam os níveis de triglicerídeos no sangue;
- Função hepática: avalia a saúde geral do fígado, podendo ser preventivo na detecção de problemas como hepatite e cirrose.
Importância da mamografia
A mamografia é um exame radiográfico com finalidade de detectar precocemente o câncer de mama, permitindo um tratamento mais eficaz e aumentando as chances de cura.
A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente (INCA, 2022).
A importância da mamografia no universo da ginecologia reside no fato de que o câncer de mama é um dos tipos mais comuns em mulheres em todo o mundo, com taxa de mortalidade, ajustada pela população mundial, de 11.84 mil óbitos a cada 100 mil mulheres, em 2020, de acordo com dados do INCA.
Quando o diagnóstico é precoce, o tratamento é mais simples, menos invasivo e mais eficaz. Em geral, as mulheres devem começar a fazer mamografias a partir dos 40 anos de idade, e realizá-las regularmente a cada ano. É importante lembrar que a mamografia não é infalível e pode não detectar todos os casos de câncer de mama.
Por essa razão, é muito importante que as mulheres estejam atentas aos sinais e sintomas do câncer de mama, como alterações no tamanho ou na forma da mama, secreções pelo mamilo e dor ou sensibilidade na mama, e realizem exames de rotina, como o autoexame das mamas e mamografia.
Para saber mais sobre este e outros assuntos, entre em contato agora mesmo com a Dra. Aline Leite e agende a sua consulta.
Fontes:
Febrasgo
INCA